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Considerações sobre Baterias Seladas VRLA e as baterias Denominadas “Livres de Manutenção”

Algumas baterias têm sido apresentadas no mercado, a preços incomparavelmente baixos, como sendo baterias “seladas”.

Consideramos importantes algumas informações a respeito do assunto. As baterias VRLA se caracterizam basicamente pelo fato de serem reguladas a válvula e pela recombinação interna dos gases. Isso significa que a bateria não permite, em condições normais de utilização, que haja migração significativa de quaisquer elementos de dentro para fora e nem de fora para dentro. A bateria estacionária selada de chumbo ácido regulada por válvula (VRLA) tem o eletrólito em seu interior, confinado por absorção em manta de microfibra de vidro (Tecnologia AGM) ou através de sua gelificação (Tecnologia Gel). Esse confinamento, aliado à característica física da bateria, possibilita que haja um processo de recombinação interna dos gases gerados no processo de operação, de modo que não haja perda dos elementos ativos, não necessitando, dessa forma, qualquer tipo de manutenção interna (free of maintenance).

Se analisarmos as diversas opções de baterias “seladas” existentes no mercado, verificamos, em alguns casos, restrição à inclinação de baterias, devido ao risco de vazamento de eletrólito (fato amplamente conhecido pelos usuários), até a falta de informações referentes a curvas e comportamentos da bateria em determinados regimes de trabalho usuais para os equipamentos UPSs.

Dentre algumas informações disponíveis, verifica-se que algumas baterias indicam acentuada queda de capacidade para elevadas correntes de descarga (regimes de 10 e 30 minutos, por exemplo), se comparadas às baterias seladas VRLA. É exatamente nessa faixa em que atuam a grande maioria dos UPS de pequeno e grande porte.

Quanto ao impedimento à inclinação de algumas baterias e a ausência de informações referentes à possibilidade de se operar com outras baterias em diversas posições, podemos aventar a possibilidade de que, se estas podem, em alguma condição ou situação, permitir a saída de eletrólito, seguramente permitem a saída de gases para o meio ambiente. Se essa situação for possível, a bateria terá redução de vida útil devido à perda de material ativo, além de propiciar riscos de danos aos equipamentos eletrônicos e pessoas operando próximos ao ambiente da bateria, visto que os gases emitidos pela bateria são corrosivos, danosos à pessoa e são potencialmente explosivos. Se a bateria não puder operar em diversas posições, então não é uma bateria VRLA.

As baterias têm por princípio de funcionamento, uma série de reações químicas. A energia elétrica é acumulada na bateria, na forma de energia química. E é de conhecimento geral que a temperatura interfere na reação química, acelerando ou retardando o processo de reação. Dessa forma, todas as baterias sofrem efeito da temperatura.

Em síntese, a bateria estacionária de chumbo ácido regulada por válvula (VRLA):
– pode ser utilizada no mesmo ambiente de pessoas e equipamentos eletrônicos, uma vez que seu processo de recombinação de gases faz com que a bateria, em condições normais de funcionamento, não emita gases para o meio ambiente.
– devido ao confinamento do eletrólito por absorção (AGM) ou gelificação (GEL), uma bateria VRLA pode ser utilizada em diversas posições.
– não requer cuidados especiais como manutenção do eletrólito (complementação e verificação de densidade) e nem equalização periódica.

As demais baterias, autodenominadas “livres de manutenção”:
– necessitam de cuidados quanto à sua disposição e manejo, sob risco de permitir vazamento de eletrólito.
Lembramos que os gases emanados pela bateria são corrosivos, especialmente para componentes eletrônicos, causam dano à pessoa e são potencialmente explosivos;
– não podem operar em diversas posições;
– apresentam queda de desempenho para correntes de descarga elevadas, condição em que a maioria dos equipamentos UPS opera;
– A necessidade de equalização nesse tipo de bateria se deve basicamente ao seguinte fato: o eletrólito é composto de matérias de diferentes densidades. A água tem densidade 1g/cm3 enquanto que o ácido sulfúrico, 1,83 g/cm3.

Em proporções aproximadas de 64 e 36%, respectivamente, resulta um eletrólito com densidade de 1,30 g/cm3 ± 0,005 g/cm3. Essas baterias, onde o eletrólito se encontra em condição líquida, se usadas em situação estacionária, verificam que o eletrólito sofre um processo denominado estratificação, onde o material mais denso, por efeito da gravidade, busca o fundo da caixa, alterando, além do nível de tolerância, a sua densidade. Como conseqüência, a bateria perde autonomia e tem reduzida sua vida operacional.
– Em razão disso, essas requerem equalizações periódicas fazendo com que o UPS tenha que ser reajustado em sua tensão e posteriormente retornar à sua tensão anterior, toda vez em que isso tiver que ocorrer. Isso significa paralisações periódicas, custos adicionais com técnicos e mobilização e disponibilização de pessoal.

 

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